OBRAS ESTRUTURAIS DE ESCULTURAS - PARQUE CULTURAL CASA DO GOVERNADOR
• REALIZAÇÃO: 2022 E 2024
• STATUS: Concluído.
• LOCALIZAÇÃO: Parque Cultural Casa do Governador, Vila Velha - ES
• DIMENSÃO: variável
• PARCEIROS:
Obra Poente
Artista: Estela Sokol (SP)
Projeto e execução: Oficina São João
Execução da Fundação: Palete Parque
Obra Sutilezas do tempo
Artista: Castiel Vitorino (ES)
Arquiteta: @bravogiulia
Estrutural: @grokarengenharia
Estrutura de madeira: @paleteparque
Construtora: @acabamentosvitoria
Engenheiro: @thg_jesus
Fotografia: @chaijacobsen
• PATROCINADORES: Governo do Estado do Espírito Santo
• PROPOSTA:
POENTE:
Estela Sokol investiga a luz e a cor como elementos principais para a composição das obras. A artista produz esculturas, pinturas e fotografias. Seu trabalho faz parte de importantes coleções de arte, como a da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, da Embaixada do Brasil em Londres.
POENTE é um objeto escultórico de grande escala feito à base de resina e fibra de vidro com qualidades fotoluminescentes e placa solar.
A obra tende criar uma interação com todos que irão transitar no espaço. A artista pretende com objeto escultórico, discutir para além de questões ligadas a arte, questões como sustentabilidade e tecnologia. As relações com as cores são o grande ponto chave da obra, em uma relação com a forma e a luz nos momentos de transição entre o dia e a noite o objeto ganhará diferentes cores e tons todos os dias. POENTE ativa e explora múltiplas experiências pictóricas e possibilidades de visualidade através das luzes naturais que iluminam os períodos dos dias e noites.
A Fundação desta obra exigiu uma forma bem específica, em formato circular que suportasse os esforços de vento intenso na região e com capacidade de drenagem, pois toda água da chuva iria se concentrar no centro da obra. Também foi necessária uma grande precisão, pois a obra teria que se encaixar perfeitamente nas esperas roscáveis da fundação.
Sutilezas do tempo
Desenvolvida com a comunidade quilombola Morro das Araras, que contribiu com a feitura do “embarraeiro” – técnica tradicional arquitetônica que ensina sobre tempo, confiança, cuidado e amor –, a obra reflete sobre a extrema delicadeza do nosso envelhecimento.
Para esta obra, Castiel pesquisou arquitetura e medicina nas comunidades quilombolas de Sapê do Norte, Espírito Santo, e visitou Diamantina e Corinto, Minas Gerais, conhecidas pela extração mineral centenária.
Em colaboração com construtores da Comunidade Quilombola de Morro das Araras, ela empregou a técnica tradicional do “embarreiro” para construir os muros. Castiel considera uma técnica enraizada na sincronicidade, confiança e lealdade, essencial para a longevidade de qualquer arquitetura. É uma forma muito antiga de construir casas e requer reconstrução a cada seis meses. Ela também acredita que usar um pedaço de pedra revela muito sobre a história de nossas casas e, acima de tudo, sobre a história da humanidade. O quartzo rosa e os cristais brutos, elementos naturais capazes de encapsular muitas memórias do planeta.
O Palete Parque executou a estrutura primária de madeira desta obra, com toras de eucalipto de 3 metros de altura, fixando esta estrutura na base de concreto construída.